De acordo com Pimentel(2017) a
palavra mobilidade pode ser usada para designar atividades humanas, como também
umas das características das TDIC. O autor ainda destaca que um dos aspectos
mais importante para a mobilidade social na atualidade é a educação, e com a
possibilidade concreta da mobilidade, há uma tendência para o rompimento de
barreiras sociais, o que poderia democratizar o ensino (PIMENTEL, 2017, p.50).
O conceito de mobilidade garantindo
acesso a conteúdos e conhecimento de forma atemporal e desterritorializada,
gera então o conceito de aprendizagem ubíqua, que para Santaella (2010)
precisam ser analisadas a partir dos dispositivos tecnólogicos e sua relação
com os processos educacionais, pois:
A aprendizagem ubíqua só é possível porque existem artefatos
tecnológicos portáteis e que podem estar conectados à internet, possibilitando acesso
a milhares de pessoas e informações, não necessitando estar num lugar fixo ou
usar um computador desktop para poder estar conectado (PIMENTEL, 2017, p. 51).
O
que constatamos é que este tipo de aprendizagem possibilita o acesso ao
conhecimento por meio dos artefatos tecnólogicos, ultrapassando os limites da
sala de aula, uma vez que, os quesitos espaço e tempo se tornam aliados, e não
mais uma barreira. Ela pode ocorrer em qualquer lugar, dia ou hora. E com isso
não queremos dizer que a aprendizagem ubíqua irá substituir a educação formal,
mas ver esta, como uma possibilidade de complementar, ampliar e colaborar para
o acesso ao conhecimento.
Bibliografia básica:
PIMENTEL, F. A aprendizagem das crianças na cultura digital. 2ª ed. rev. e amp. Maceió: Edufal, 2017.
SANTAELLA, L. A aprendizagem ubíqua substitui a educação formal? Revista de Computação e Tecnologia da PUC-SP, v 2, n.1, out. 2010. Disponível em: <http://revistas.pucsp.br/ReCET/issue/view/223/showToc>. Acesso em 15 jan. 2020.