quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Problema 11 - Espaços Híbridos, Multimodais, Pervasivos e Ubíquos



O estudos sobre essas temáticas não foram tão simples. Por alguns vezes retornei aos textos estudados e aos rascunhos manuscritos. Num primeiro momento não consegui compreender  o que diferenciava um conceito de outro, visto que alguns deles são indissociáveis.
Buscando trazer um conceito mais completo, cito uma das autoras que encontrei nos textos disponibilizados,  a autora Schlemmer (2016) que define Espaço de Convivência Híbrido, Multimodal, Pervasivo e Ubiquo, como:
• diferentes tecnologias analógicas e digitais integradas, de forma que juntas favoreçam distintas formas de comunicação e interação (textual, oral, gráfica e gestual) na coexistência e no imbricamento dos espaços geográfico e digital virtual;
• num contexto multimodal (integrando a modalidade presencial-fisica e a modalidade online – que pode incluir e-learning, m-learning, p-learning, u-learning, i-learning, g-learning e GBL);
• O hibrido e compreendido a partir do fluxo das ações, interações,  em espaços geográficos e digitais, incluindo o próprio espaço hibrido, portanto, hibrido quanto ao espaço;
• pela presença fisica e digital virtual (perfil em mídia social, personagem em jogo ou por webcam), portanto, híbrido quanto a presença;
• por meio de diferentes tecnologias analógicas e digitais integradas, de forma que juntas favoreçam formas de comunicação e interação textual, oral, gráfica e gestual, portanto, hibrido quanto as tecnologias;
• num imbricamento de diferentes culturas digitais (gamer, maker) e pre-digitais, portanto, hibrido em relação a cultura.
Nesse sentido, os espaços de convivência digitais virtuais, acontecem exclusivamente por meio de recursos digitais virtuais, já os espaços de convivência híbrida e multimodais ocorrem de variadas formas, podendo ser em espaços geográficos e/ou digitais, bem como presença física e/ou digital virtual.
As possibilidades de aprendizagem neste contexto são inúmeras, uma vez que, o acesso ao conhecimento ocorre de diferentes maneiras, e quando por meio dos artefatos tecnológicos, ultrapassam os limites da sala de aula, e neste caso espaço e tempo se tornam aliados, e não mais uma barreira.
Portanto, as estratégias para o professor inserir essas metodologias, perpassa pelo planejamento da aula , que deve levar em consideração o que vale a pena aprender, para que, e principalmente como fazer. Se será uma sala de sala invertida,  onde a teoria é estudada em casa, no formato on-line, e o espaço de sala de aula é usado para discussões, resolução de problemas, debates, entre outras propostas (MORAN,2016). Ou ainda, uma aprendizagem baseada em jogos, com games, ou com  atividades gamificadas, dentre outras metodologias ativas existentes.


REFERÊNCIAS

MORAN, José. Educação Híbrida: um conceito-chave para educação, hoje. In: BACICH, Lilian; TANZI NETO, Adolfo; TRIVISANI, Fernando de Mello (Orgs.). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.

SCHLEMMER, Eliane. Hibridismo, Multimodalidade e Noma-dismo: codeterminacão e coexistência para uma Educação em contexto de ubiquidade. In: MILL, Daniel; REALI, Aline Maria de Medeiros Rodrigues. Educação a distância, qualidade e convergências : sujeitos. Conhecimentos, praticas e tecnologias. Sao Carlos
: EdUFSCar, 2016.



Um comentário:

  1. Oi Davi!! Ao iniciar as minhas leituras, eu também achei o conteúdo complexo, visto que 'reúne' uma gama de conceitos. Mas, aos poucos, nós vamos conseguindo trabalhar com eles. Obrigada pela sua colaboração!!

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