O estudos
sobre essas temáticas não foram tão simples. Por alguns vezes retornei aos
textos estudados e aos rascunhos manuscritos. Num primeiro momento não consegui
compreender o que diferenciava um
conceito de outro, visto que alguns deles são indissociáveis.
Buscando
trazer um conceito mais completo, cito uma das autoras que encontrei nos textos
disponibilizados, a autora Schlemmer
(2016) que define Espaço de Convivência Híbrido, Multimodal, Pervasivo e Ubiquo,
como:
• diferentes tecnologias analógicas e digitais integradas,
de forma que juntas favoreçam distintas formas de comunicação e interação (textual, oral, gráfica e gestual) na coexistência e no imbricamento dos
espaços geográfico e digital virtual;
• num contexto multimodal (integrando a modalidade
presencial-fisica e a modalidade online – que pode incluir e-learning,
m-learning, p-learning, u-learning, i-learning, g-learning e GBL);
• O hibrido e compreendido a partir do fluxo das ações,
interações, em espaços geográficos e
digitais, incluindo o próprio espaço hibrido, portanto, hibrido quanto ao
espaço;
• pela presença fisica e digital virtual (perfil em mídia
social, personagem em jogo ou por webcam), portanto, híbrido
quanto a presença;
• por meio de diferentes tecnologias analógicas e digitais
integradas, de forma que juntas favoreçam formas de comunicação e interação
textual, oral, gráfica e gestual, portanto, hibrido quanto as tecnologias;
• num imbricamento de diferentes culturas digitais (gamer,
maker) e pre-digitais, portanto, hibrido em relação a cultura.
Nesse sentido, os espaços de convivência digitais
virtuais, acontecem exclusivamente por meio de recursos digitais virtuais, já
os espaços de convivência híbrida e multimodais ocorrem de variadas formas,
podendo ser em espaços geográficos e/ou digitais, bem como presença física e/ou
digital virtual.
As possibilidades de aprendizagem neste contexto
são inúmeras, uma vez que, o
acesso ao conhecimento ocorre de diferentes maneiras, e quando por meio dos
artefatos tecnológicos, ultrapassam os limites da sala de aula, e neste caso espaço
e tempo se tornam aliados, e não mais uma barreira.
Portanto, as
estratégias para o professor inserir essas metodologias, perpassa pelo
planejamento da aula , que deve levar em consideração o que vale a pena
aprender, para que, e principalmente como fazer. Se será uma sala de sala invertida, onde a teoria é
estudada em casa, no formato on-line, e o espaço de sala de aula é usado para
discussões, resolução de problemas, debates, entre outras propostas
(MORAN,2016). Ou ainda, uma aprendizagem baseada em jogos, com games, ou
com atividades gamificadas, dentre
outras metodologias ativas existentes.
REFERÊNCIAS
MORAN, José. Educação Híbrida: um conceito-chave para educação, hoje.
In: BACICH, Lilian; TANZI NETO, Adolfo; TRIVISANI, Fernando de Mello
(Orgs.). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na
educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
SCHLEMMER, Eliane. Hibridismo, Multimodalidade e Noma-dismo:
codeterminacão e coexistência para uma Educação em contexto de ubiquidade. In:
MILL, Daniel; REALI, Aline Maria de Medeiros Rodrigues. Educação a distância,
qualidade e convergências : sujeitos. Conhecimentos, praticas e tecnologias.
Sao Carlos
: EdUFSCar, 2016.
Oi Davi!! Ao iniciar as minhas leituras, eu também achei o conteúdo complexo, visto que 'reúne' uma gama de conceitos. Mas, aos poucos, nós vamos conseguindo trabalhar com eles. Obrigada pela sua colaboração!!
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