Bom
dia caros colegas, foi numa das primeiras aulas da disciplina de RDE, que ouvi falar
do conceito de Ensino Híbrido. Confesso que era algo muito novo. Fiquei eu
imaginando: mais um conceito? que será que tem de novo nesse tipo de ensino?
Chegou
o dia do PBL sobre essa temática, e não deu outra, o que parecia que iria
clarear as ideias, provocou mesmo foi mais questionamentos. Não é novidade que
a cada aula, saio mais inquieto, mais curioso e com o desejo de compreender
cada conceito/definição trabalhado, bem como, pensar em estratégias de como
aplicar tudo, ou pelo menos parte disso na escola em que trabalho.
Ao
consultar as referências disponibilizadas para estudo, constato que de acordo
com Moran (2016) híbrido significa misturado, mesclado, e que a educação sempre
foi híbrida, combinando várias tempos, atividades, espaços, metodologias e
públicos. Entretanto, sabe-se que com a inserção das TDIC nas escolas e
universidades, os processos de ensinar e aprender se multiplicaram, e seus
espaços de aprendizagem também.
Podemos
dizer que o ensino híbrido se caracteriza pela presença das TDIC por meio da educação
online integrada ao espaço físico mediado pelo professor com atividades centradas
no desenvolvimento dos estudantes de forma personalizada(HORN; STAKER, 2015). E
ao falar de TDIC no contexto híbrido, podemos citar o google classroom, canvas, kahoot, dentre outras. E onde entra a sala de aula invertida (SAI) nessa história?
Pois é, o estudo sobre Ensino Híbrido é amplo, pois nessa mistura é preciso levar em
consideração o que vale a pena aprender, para que, e principalmente como fazer.
Nesse sentido, adentramos num dos modelos de ensino híbrido conhecido como SAI, onde a teoria é
estudada em casa, no formato on-line, e o espaço de sala de aula é usado para
discussões, resolução de problemas, debates, entre outras propostas
(MORAN,2016). A intenção é que nesse modelo, o que antes era feito em sala de
aula passe a ser realizado em casa, e o que era feito em casa se realize no
momento presencial, por meio de atividades, trabalhos individuais e/ou grupos.
Referências:
HORN, Michel B; STAKER, Heather. Blended:
usando a inovação disruptiva para
aprimorar a educação.
Porto Alegre: Penso, 2015.
MORAN, José. Educação Híbrida: um conceito-chave
para educação, hoje. In: BACICH, Lilian; TANZI NETO, Adolfo; TRIVISANI,
Fernando de Mello (Orgs.). Ensino híbrido: personalização e
tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
Davi, obrigada por sua discussão e exposição! É importante também observarmos as possibilidades de trabalhar com o ensino híbrido em sala. Você já teve alguma experiência? Já pensou como seria desenvolver uma aula com a sala de aula invertida, por exemplo?
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